quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Culto de Envio do P. Jair Venir Hoch

         No domingo, dia 04 de fevereiro, na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Igrejinha - Centro, foi realizado o culto de envio do Pastor Jair Venir Hoch para licença. Após 20 anos de dedicação como Pastor na Paróquia de Igrejinha, a comunidade em vários momentos demonstrou sua gratidão pela caminhada, como, também, desejou que Deus continue guiando ao Pastor Jair, sua esposa Clara, os filhos Guilherme e Rodrigo, a nora Lisi, nesta nova etapa da vida.
             
              O culto foi celebrado pelos ministros pastores Carlos, Arnaldo da Rocha Clemente, a Pastora Sinodal do Sínodo Nordeste Gaúcho, Tânica Cristina Weimer, e, a Liturgia da Palavra pelo Pastor Jair. Representando a Diretoria do Conselho Sinodal , esteve presente a sra Iloiva Schmitt.

         Foram lembrados fatos, sentimentos e objetivos que levam a servir a Deus com alegria e responsabilidade. Enfatizou-se que a missão é de Deus, nós somos seus servos e nesta caminhada não há "patrões, nem donos", pessoas mais, ou menos, importantes. A missão é incumbência de Jesus Cristo à todos os batizados e batizadas que servem como irmãos e irmãs, obedientes à Palavra do Senhor, movidos pela fé e o Espírito Santo de Deus, que nos revela Jesus, o Salvador.

              No culto aconteceu, também a posse da diretoria da paróquia, gestão 2018-2019.



P. Me. Carlos Romeu Dege

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

31 de outubro IECLB e IELB

No dia 31 de outubro, a partir das 18h30min, aconteceu uma Caminhada pelo centro da cidade de Igrejinha em direção ao templo da IECLB - Igreja Gabriel - onde foi celebrado culto ecumênico na presença de mais de 450 pessoas. O culto da Reforma uniu celebrantes da IELB e IECLB em Igrejinha. Participaram pessoas também da Igreja Católica. Foi um momento de muita reflexão, música e alegria. Ficou no ar a gratidão por cada pessoa que participou e a certeza de que o amor de Deus nos une e nos desafia ao exercício da comunhão, fraternidade e justiça. 














terça-feira, 25 de julho de 2017

21º Retiro de Casais

      A Paróquia Evangélica em Igrejinha organizou nos dias 21 a 23 de julho o 21º Retiro de Casais Reencontristas. Participaram do retiro 19 casais, 11 retirantes e 8 da comissão organizadora. Foram momentos especiais de reencontro consigo, reencontro entre o casal, família, bem como reencontro com Deus, com sua comunidade. 
    A gratidão a todos que participaram, aceitando o convite, bem como, a toda a comissão organizadora pelo empenho.

     Que saibamos reconhecer o que realmente importa em nossa vida. Como diz o Salmo 128.1 Feliz aquele que teme a Deus, o Senhor, e vive de acordo com a sua vontade!

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Por que participar do culto? Por que participar da Igreja?

Por que participar do culto?
Por que participar da Igreja?

Em uma viagem pela Alemanha, no ano de 1999, um Senhor me perguntou: - Por que participar de uma igreja, por que participar do culto, se tenho tudo o que preciso? Nos finais de semana pego meu Motorhome e vou conhecer novos lugares, aproveitar a vida. Já tenho o que preciso, não preciso de Deus.

Talvez em nossa realidade existam pessoas que pensam assim. Mas, também, há aqueles que participam do culto, da igreja, porque tem necessidades, querem ajuda, querem que Deus resolva os seus problemas pessoais e particulares.

Então: Por que participar do culto? Por que participar da Igreja? Qual deveria ser a nossa verdadeira razão?

Existe um ditado árabe que diz: “Quem planta tâmaras, não colhe tâmaras!”. Talvez este ditado e a sua reflexão nos ajudem a entender qual é a real motivação de  viver ativamente na Igreja.

Antigamente as tamareiras levavam de 80 a 100 anos pra produzir os primeiros frutos. Atualmente, com as técnicas de produção modernas, esse tempo é bastante reduzido, porém o ditado é antigo e sábio.

Conta-se que certa vez um senhor de idade avançada plantava tâmaras no deserto quando um jovem o abordou perguntando: “Mas por que o senhor perde tempo plantando o que não vai colher?”. O senhor virou a cabeça e calmamente respondeu: “Se todos pensassem como você, ninguém colheria tâmaras”.

Ou seja, não importa se você vai colher, o que importa é o que você vai deixar. Essa é nossa motivação de participar do culto, da Igreja. É caminhando juntos que vamos cultivar, construir e plantar ações que não são apenas para você, individuais, mas que possam servir para todos e para o futuro. É por isso que participamos do culto, da Igreja. Ali, unidos, nos fortalecemos na fé, para plantarmos ações, atitudes, valores, que condizem com o Reino de Deus. O culto, a vivência na Igreja é o caminho onde nos fortalecemos na fé para nos colocarmos ao lado uns dos outros.

O que você está plantando com tuas ações? O que você está deixando para as futuras gerações?

P. Me. Carlos Romeu Dege

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Grupo Flor da Esperança: Campanha para a Diaconia


   O Grupo Flor da Esperança realizou uma campanha entre seus participantes com o objetivo de auxiliar a Diaconia Paroquial. Esta imagem dá uma ideia do resultado.
   Este é um pequeno gesto mostrando que não importa a idade que se tem, e sim o sentimento de praticar a fé, no amor e no cuidado com as necessidades das outras pessoas.

                                  Obrigado pelo engajamento de todos(as)!




"Novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros." João 13.34

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Reflexão da Semana

Conversa agradável

Que as suas conversas sejam sempre agradáveis e de bom gosto!  Colossenses 4.6

“Mas que conversa boa eu tive hoje! ”

Quando foi que você disse isso pela última vez? Ou quando foi que disse frase semelhante acerca de uma conversa com alguém? Com algum familiar, alguém da comunidade, algum amigo ou amiga?

A recomendação do apóstolo Paulo aos participantes da igreja em Colossos faz parte de uma série de orientações e conselhos éticos já a partir do capítulo 3.

Precisamos reconhecer que, de modo geral, nossas conversas raramente são agradáveis. Para continuar nessa linha de raciocínio, talvez devêssemos perguntar o que seria uma conversa agradável e o que seria uma conversa desagradável. Um dos critérios é avaliar os resultados da mesma:

a)     resultados positivos (de uma conversa agradável) poderiam ser aumento de conhecimento e informação, a solução de algum problema, um acordo, uma reconciliação, um pedido de perdão, uma decisão conjunta, um planejamento, enfim, uma conversa que traga alegria e satisfação para todos os envolvidos.

b)     resultados negativos (de uma conversa desagradável) poderiam ser: um desentendimento, ofensas, confusão, sentimento de inferioridade, mentiras ou fofocas. Aliás, sobre esse último exemplo vale sempre lembrar aquela preciosa recomendação: “Quem comigo fala dos outros, para os outros fala de mim”.

Na tentativa de seguir a recomendação de Paulo aos colossenses, lembremos alguns ingredientes necessários para uma boa conversa:

c)     ter tempo e saber ouvir a outra pessoa;
d)     respeitar a outra pessoa, mesmo quando diverge da minha opinião;
e)     falar com verdade e sinceridade, em amor.

Nos evangelhos, temos algumas conversas agradáveis de Jesus. Uma que se destaca é a conversa com a mulher samaritana, João 4:

7Uma mulher samaritana veio tirar água, e Jesus lhe disse: — Por favor, me dê um pouco de água. 8(Os discípulos de Jesus tinham ido até a cidade comprar comida.) 
9A mulher respondeu: — O senhor é judeu, e eu sou samaritana. Então como é que o senhor me pede água? (Ela disse isso porque os judeus não se dão com os samaritanos.) 
10Então Jesus disse: — Se você soubesse o que Deus pode dar e quem é que está lhe pedindo água, você pediria, e ele lhe daria a água da vida. 
11Ela respondeu: — O senhor não tem balde para tirar água, e o poço é fundo. Como é que vai conseguir essa água da vida? 12Nosso antepassado Jacó nos deu este poço. Ele, os seus filhos e os seus animais beberam água daqui. Será que o senhor é mais importante do que Jacó? 
13Então Jesus disse: — Quem beber desta água terá sede de novo, 14mas a pessoa que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Porque a água que eu lhe der se tornará nela uma fonte de água que dará vida eterna. 
15Então a mulher pediu: — Por favor, me dê dessa água! Assim eu nunca mais terei sede e não precisarei mais vir aqui buscar água. 
16— Vá chamar o seu marido e volte aqui! — ordenou Jesus. 
17— Eu não tenho marido! — respondeu a mulher. Então Jesus disse: — Você está certa ao dizer que não tem marido, 18pois já teve cinco, e este que você tem agora não é, de fato, seu marido. Sim, você falou a verdade. 
19A mulher respondeu: — Agora eu sei que o senhor é um profeta! 20Os nossos antepassados adoravam a Deus neste monte, mas vocês, judeus, dizem que Jerusalém é o lugar onde devemos adorá-lo. 
21Jesus disse: — Mulher, creia no que eu digo: chegará o tempo em que ninguém vai adorar a Deus nem neste monte nem em Jerusalém.   22Vocês, samaritanos, não sabem o que adoram, mas nós sabemos o que adoramos porque a salvação vem dos judeus. 23Mas virá o tempo, e, de fato, já chegou, em que os verdadeiros adoradores vão adorar o Pai em espírito e em verdade. Pois são esses que o Pai quer que o adorem. 24Deus é Espírito, e por isso os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade. 
25A mulher respondeu: — Eu sei que o Messias, chamado Cristo, tem de vir. E, quando ele vier, vai explicar tudo para nós. 
26Então Jesus afirmou: — Pois eu, que estou falando com você, sou o Messias.

Algumas lições desta conversa:
a)     Em primeiro lugar, Jesus a considera e respeita, mesmo que seja mulher (um judeu jamais falava com mulher estranha em público),
b)     samaritana (era de outro povo)
c)     de reputação duvidosa (pela quantidade de maridos).
d)     Outro bom ingrediente dessa conversa é que Jesus é sincero com a mulher, revelando o que ela tentava esconder: “Você está certa ao dizer que não tem marido, pois já teve cinco, e este que você tem agora não é, de fato, seu marido”.

Essa sinceridade de Jesus poderia ser motivo de vergonha para a samaritana, contudo foi justamente o que fez ela começar a crer em Jesus. Depois disso, diz o texto, ela deu testemunho de Jesus em sua cidade, e muitos vieram a crer nele.

Assim, podemos concluir que o melhor resultado de uma conversa agradável é quando pessoas são despertadas em sua fé e chegam a crer em Jesus.

As palavras têm poder!

Você com certeza já ouviu esta expressão em algum momento da sua vida, não é mesmo?

Este ditado popular já encontra embasamento científico: ao escanear o cérebro de pessoas enquanto elas usam palavras positivas para se expressar, pesquisadores descobriram que são liberados hormônios responsáveis pelo bem-estar e a felicidade na corrente sanguínea. Já quando uma pessoa se expressa através de palavras negativas, os hormônios liberados pelo cérebro são aqueles responsáveis por sensações ruins, como o estresse e a ansiedade.

Além disso a forma como nos comunicamos revela traços da nossa personalidade e da nossa visão de mundo. Seja por meio de um bom dia, um muito obrigado ou uma declaração de amor, as palavras que nos trazem sensações e emoções positivas têm o poder de mudar o humor e nos transformar por inteiro.

Esta disposição à positividade aumenta a resiliência emocional do indivíduo, ou seja, a sua capacidade de retornar a um estado mental de relaxamento e foco mesmo diante de adversidades.

Incorporar as palavras positivas ao nosso dia a dia, em nossa comunidade, em nosso grupo, em família demonstra a nossa inteligência emocional para lidar com as situações que se colocam à nossa frente.

Quando nos manifestamos de forma negativa, com palavras pesadas e de baixo calão, mostramos descontrole emocional e falta de respeito pelas outras pessoas. Isso leva ao desgaste nas relações interpessoais e culmina em prejuízos para a vida pessoal.

Há um ditado Português que diz: “as palavras ferem mais do que uma espada”. Esta afirmação demonstra o quanto as expressões de negatividade podem marcar e prejudicar as relações pessoais.
Experiências negativas vivenciadas na infância e adolescência, quando não ressignificadas, nos acompanham ao longo de toda a vida e tendem a prejudicar continuamente o nosso crescimento pessoal e profissional.

Quando somos ofendidos por palavras negativas, passamos a acreditar nisso e podemos ter sérios prejuízos na nossa autoconfiança e autoestima, de forma a mudar como tratamos as outras pessoas. É preciso ficar atento para evitar que isso não aconteça.

Conclusão: E as nossas conversas aproximam da fé ou afastam? Nossas conversas trazem comunhão ou estimulam a não participação? Unem ou separam? Animam ou desanimam? Alegram ou entristecem?


Colossenses 4:5Sejam sábios na sua maneira de agir com os que não creem e aproveitem bem o tempo que passarem com eles. 6Que as suas conversas sejam sempre agradáveis e de bom gosto, e que vocês saibam também como responder a cada pessoa!